A Vida em São Paulo...

Carros, caminhões e suas altas buzinas
Viaturas, ambulâncias e suas ruidosas sirenes,
Ônibus, motocicletas, helicópteros e aviões;
Assim se faz o dia dos paulistanos.
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A noite, os bares, restaurantes e as baladas,
Rompendo as madrugadas...
E no amanhecer respirando novos ares
Alimentos certos das paixões dos seus habitantes.
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E não obstante lá na plataforma da estação,
Os trens e metrôs...e suas gigantes locomotivas,
No vai e vem dos seus trilhos
Faz a vida tão ativa e produtiva,
Dando cor e brilho ao amor e ao bem.
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Nas suas idas e vindas ao trabalho
Na busca do pão de cada dia,
As pontes e os viadutos fazem o atalho,
Reduzindo o tempo de volta pra casa.
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Viadutos e pontilhões
Que a noite são abrigo certo
Dos rotulados “sem teto”,
Que vivem e sobrevivem
Com as suas carrocinhas
Catando latas e papelões
Para sobrevivência,
De suas gerações.
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E em cada semáfaro sempre tem um menino
Ou menina da intitulada “Criança Esperança”
De um País que se diz da Bonanza,
Pedindo ajuda, pra não dizer esmola
Para fartar suas sacolas...
Excluídos; eles não tem acesso às escolas
Mas, não vivem de vento
Eles precisam de alimentos para o seu auto sustento.
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Matando sua fome,
o que lhes derem eles comem,
Muitas vezes presenciei eles correndo dos homens da lei,
Que os confundem como vagabundos e ladrões,
Eles vivem ao fio da da navalha e nas covas dos leões.
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E nos canteiros das imponentes avenidas a explicida vergonha...
Os mendigos que já nem sonham,
Fazem dalí, os seus improvisados banheiros...
E alí mesmo eles se banham e fazem suas necessidades...
Sem pudor e sem piedade em nome da indignidade
Aos olhos indignados da chamada sociedade,
Que aos domingos vão a Santa Missa e rezam pedindo...
A Deus; paz e igualdade á humanidade!
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O Poeta das Estrelas!